sexta-feira, 3 de agosto de 2018

2º DIA - SEXTA-FEIRA 29/06

Tarde

Visita a Braskem



   A Braskem é uma indústria petroquímica que produz plástico, resina, isopreno, dentre outros materiais para consumo. Um exemplo de utilização desses matérias é no asfalto das pistas de Fórmula 1, na cola do post-it e na cola das fraldas. Aproximadamente 22% desses produtos vão para embalagens alimentícias, 16% para construção civil, 10% para bens de consumo e higiene, 13% pela própria indústria e os outros 14% para outras indústrias. 

   As matérias primas, como a nafta, o etanol e o sal, passam por um processo em que são transformados em petroquímicas básicas e em seguida formam resinas termoplásticas para aromáticos, oleofinas, solventes e combustíveis. Essas resinas posteriormente se transformarão em conversores plásticos para atender a população local e também mundial. Algumas das matérias primas vem da Petrobras, parceira da Braskem, onde serão formadas essas resinas. Estas por sua vez seguirão para outras indústrias de polímeros como a Basf, sua principal cliente. Os produtos e as matérias primas chegam e saem da indústria por meio de tubovias, dutovias e navios principalmente, pois a Braskem atende uma demanda nacional e internacional tendo outros polos no México, na Alemanha e nos Estados Unidos 

   Os funcionários que atuam na indústria são de diversas áreas como: engenheiros químicos, técnicos, psicólogos, advogados, médicos, estagiários, engenheiros de produção, dentre outros. Ao todo 8000 pessoas estão integradas na indústria. 

   O desenvolvimento sustentável é tema de extrema importância para as políticas sociais e ambientais da empresa. A reciclagem de matérias, a coleta de resíduos, a reutilização da água e o destino de efluentes são alguns dos tópicos trabalhados pela Braskem para garantir uma melhor qualidade de vida para os trabalhadores e para o mercado consumidor e uma preservação maior do meio ambiente que circunda a área industrial. A segurança dos profissionais que atuam na indústria também é assegurada por meio de normas as quais se apresentam como: a utilização de protetores auditivos dentro do polo, o uso de capacetes, a identificação sempre em local visível, óculos de proteção, máscaras em áreas necessárias, alarmes para casos de emergência, dentre várias outras orientações. 




Projeto Tamar

Projeto Tamar




      O Projeto Tamar foi criado em 1980 e hoje é reconhecido internacionalmente e serve de modelo para outros países como uma das melhores experiências de conservação marinha. A principal missão do projeto é conhecer, pesquisar e pesquisar sobre as cinco espécies de tartarugas presentes no Brasil. O Tamar protege, hoje em dia cerca de 1.100 km de praias que se encontram em áreas de alimentação, desova, crescimento das tartarugas.
    O ciclo de vida das tartarugas é extremamente complexo, mudando de ambiente ao longo de sua vida. Ao nascerem esses animais vão imediatamente para o mar, alcançando zonas de convergência de correntes, nesse lugar os filhotes encontrarão alimento e proteção. Algumas espécies permanecem no ambiente pelágico por toda sua vida, como a tartaruga de couro. Outras espécies passam sua fase juvenil em regiões costeiras ou insulares. Algumas espécies como a tartaruga oliva atingem a maturidade por volta dos 11 anos, outras espécies apenas se tornam adultas entre 20 e 30 anos. A partir dessa fase passam a viver em áreas de alimentação, saindo apensa em épocas de reprodução, quando migram para praias. A desova ocorre de acordo com a temperatura, acontecendo em épocas mais quentes, no Brasil por exemplo, acontece entre setembro e março.
   Espécies ameaçadas de extinção, já se extinguiram nos últimos milhões de anos, devido a causas naturais, porém com a atuação do homem esse processo é agravado. As cinco espécies de tartarugas encontradas no Brasil ainda estão ameaçadas de extinção. Apenas um ou dois filhotes de mil que nascem conseguem atingir a fase adulta e esse número vem diminuindo, além de enfrentar os obstáculos naturais, como predadores, as tartarugas também tem que enfrentar obstáculos criados pelo homem, como a fotopoluição, a pesca incidental, a poluição e muitos outros.
   É de estrema importância proteger espécies como tartarugas, golfinhos e baleias, pois são consideradas “guarda-chuva”, ou seja, ao proteger essas espécies outros animais em perigo de extinção também são protegidos. As tartarugas marinhas têm um papel ecológico muito importante, essas são fontes de alimento e consumidores de organismos marinhos, servido como substrato para outras espécies.

ESPÉCIES DE TARTARUGAS ENCONTRADAS NO BRASIL:

1.     Tartaruga Cabeçuda ou mestiça;



   Seu nome científico é Caretta caretta, é encontrada em mares tropicais e subtropicais e também em águas temperadas. Seu habitat varia ao longo de seu ciclo de vida, enquanto filhotes e juvenis vivem em alto-mar, os adultos em áreas de alimentação situadas em profundidades de 25 a 50 metros. Seu casco possui cinco pares de placas laterais e tem cor marrom-amarelado. Pode chegar até 136 cm de comprimento e pesa em média 140 kg. Suas nadadeiras dianteiras são curtas e grossas e com duas unhas, já suas traseiras possuem de duas a três unhas. São carnívoras, se alimentam de moluscos, mexilhões e outros invertebrados



2.     Tartaruga de Pente ou Legítima



      Seu nome científico é Eretmochelys imbricata. Está distribuída em mares tropicais e por vezes sub-tropicais. Seu habitat são recifes de corais e águas costeiras rasas, ocasionalmente é encontrada em águas profunda. Tem ate 110 cm de comprimento e pesa em média 86 kg. Seu casco tem quatro placas laterais de cor marrom e amarelada.

Tartaruga de Couro ou Gigante

 

  Seu nome científico é Dermochelys coriácea. É encontrada em oceanos tropicais e temperados. Seu Habitat é a zona oceânica durante a maior parte da vida. A única área regular de desova conhecida no Brasil situa-se no litoral norte do Espírito Santo. Tem até 178cm de comprimento curvilíneo de carapaça e pesa em média 400kg. Seu casco é composto por uma camada de pele fina e resistente e milhares de pequenas placas ósseas, formando sete quilhas ao longo do comprimento, daí o nome popular, de couro. Apenas os filhotes apresentam placa

4.    Tartaruga Verde



  Seu nome científico é Chelonia mydas. Se encontra nos mares tropicais e subtropicais, em águas costeiras e ao redor das ilhas, sendo frequente a ocorrência de juvenis em águas temperadas. Seu habitat são águas costeiras com muita vegetação (áreas de forrageio), ilhas ou baías onde estão protegidas, sendo raramente avistadas em alto-mar. Até 143cm e em média 160kg. Seu casco tem quatro pares de placas laterais de cor verde ou verde-acinzentado escuro; marrom quando juvenis. Sua dieta varia consideravelmente durante o ciclo de vida: enquanto filhote é uma espécie onívora com tendências carnívoras, tornando-se basicamente herbívora a partir dos 25/35cm de casco.

5.    Tartaruga Oliva




  Seu nome científico é Lepidochelys olivácea. Se encontra em mares tropicais e subtropicais, oceanos Pacífico e Índico. No Atlântico, ocorrem na América do Sul e na costa oeste da África. Seu habitat são águas rasa, mas também mar aberto. Tem em média 72 cm e 42 kg. Seu casco tem seis ou mais pares de placas laterais, com coloração cinzenta (juvenis) e verde-cinzento-escuro (adultos). É uma espécie carnívora que se alimenta de peixes, moluscos, águas vivas e eventualmente algas.


CASTELO GARCIA


CASTELO GARCIA D’AVILA



  
  Conhecido também como ‘’ Torre De Garcia d’Ávila’’, o castelo esta localizado na Praia do Forte, em Salvador. Diogo Alves, o Caramuru, foi casado com Catarina Álvares, conhecida como Paraguaçu, uma índia da tribo Tupinambá, que foi batizada na frança com o nome de Cataria do Brasil.
  
  O castelo é uma referencia pelo seu estilo feudal, que se iniciou na Capitania da Bahia, que em torno de 250 anos expandiu-se ao longo das gerações de seus senhores pelas regiões nordeste do Brasil. A expansão foi bastante motivada pela busca pelas minas de prata, alem disso, a casa da torre também foi pioneira na pecuária na região e esta associada ao Caminho da Bahia, transito que abasteceu Minas Gerais.  A partir 1798, estiveram presentes nas batalhas pela dependência do Brasil, que se concretizou apenas no ano de 1822. Inúmeros membros receberam o titulo de nobreza pelos ex-imperadores, Pedro I do Brasil e Pedro II do Brasil.
    
  A Casa da Torre é constituída em uma espécie de mansão senhorial, estilo usado em Portugal em suas possessões ultramarinas quando se iniciou o século XVI. O castelo foi erguido por Garcia d’Ávila no ano de 1551 para ser a sede de seus domínios, dando cumprimento aos regimentos de João III de Portugal, foi um complexo de moradias e defensas, capela e um baluarde vigilante onde ardiam, fogos sinaleiros. A casa da Torre também foi representada por João Teixeira Albernaz, o maior prolífico cartógrafo português do século XVII, isolada sobre um monte, como uma torre pequena, com três pavimentos marcados por linhas seteiras. Em alvenaria de pedra, tinha como função vigiar o sertão por um lado, dessa forma resistindo aos ataques indígenas, e o outro lado pelo mar. Houve também uma terceira fase da construção, iniciada no inicio do século XVIII, tabeme de pedra, ampliando o Castelo.

   SUAS CARACTERÍSTICAS

     A estrutura primitiva, que corresponde a atual capela, foi uma torre de planta hexagonal, abobadada, com paredes feitas de tijolos. Suas salas eram contiguas, recobertas por cúpulas e abobadas de arcos cruzados.
   
   Em sua etapa posterior construtiva, a fortificação foi erguida em alvenaria de pedra, se desenvolvendo simetricamente em torno do pátio de armas do castelo, em estilo renascentista, onde uma escadaria dupla conduzia ao primeiro pavimento.

    INVASÕES AO CASTELO

  Na segunda das invasões neerlandesas ao Brasil, Francisco Dias De Ávila Caramuru, ajudou na defesa, fornecendo aos homens sua casa, que foi utilizada como refúgio por Giovanni de San Felice, conde de Bagnolia, na Itália, que assumiu o comando das forças portuguesas após a Batalha de Mata Redonda.  A partir dos domínios da Casa Da Torre, partiram as primeiras bandeiras sertanistas que colocaram a pecuária na região nordeste do Brasil. Francisco Dias de Ávila II ampliou as fronteiras do latifúndio familiar ate o sertão de Pernambuco, após dominar os caririns.
   
  Garcia de Ávila, no século seguinte, atendeu aos pedidos do governador Dom Rodrigo da Costa, para substituir o antigo Forte da Praia, e fez construir o Forte de Tatuapara, em alvenaria de pedra. Este morgado comandava um regimento de auxiliares compostos por três companhias, sua função era de guarnecer a costa entre o rio Real e o rio Vermelho. Sua artilharia foi completada em torno de 1710-171. Com a morte de Garcia de Ávila Pereira Aragão em 1805, na ausência de herdeiros, seu titulo passou hora os Pires de Carvalho e Albuquerque. As propriedades da família dos Ávila se localizavam da Bahia ao Maranhão.

INFLUENCIA NA INDEPENDÊNCIA

    Durante a guerra da independência do Brasil, serviu de base ao Exercito Libertador de Cachoeira, fornecendo destacamentos de caririns armados, tendo o império recompensado os seus morgados pelo importante serviços prestados, como: Joaquin Pires de Carvalho e Albuquerque, Visconde de Pirajá; Francisco Elesbão Pires de Carvalho e Albuquerque, Barão de Jaguaripe e Antonio Joaquim Pires de Carvalho e Albuquerque, Visconde da Torre de Garcia d’Ávila.
   
  Com recursos após a Guerra e a extinção dos morgadios no Brasil a partir de 1835, a Casa da Torre foi abandonada, transformando-se em ruínas.

NA ESCRAVIDÃO

   Em Lisboa, Luiz Mott recuperou na Torre do Tombo, uma denuncia que acusava Garcia d’Ávila Pereira Aragão por tortura de escravos com os maiores requintes de crueldade, e também por cometer heresias contra a Fe católica. A pesar de não ser lavada a cabo, a denuncia tem um grande valor histórico e antropológico pelas riquezas de detalhes que carrega, tanto nos métodos e aparelhos de tortura quanto na gente que habitava o engenho.

ATUALMENTE

   No século XX, o Castelo Garcia d’Ávila foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e artístico Nacional, em 1938. No ano de 1980, o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia elaborou um projeto de restauração. O imóvel, por iniciativa privada, fundou a Fundação Garcia d’Ávila, com o objetivo de proteger, restaurar e transformar em Centro Cultural e Museu Histórico.


PARTES HISTÓRICAS DE SALVADOR


PELOURINHO – MERCADO MODELO

    
   
   Inaugurado no ano de 1912, o mercado surgiu pela necessidade de haver um centro de abastecimento para a cidade na Cidade Baixa de Salvador. Entre a Alfândega e o largo da Conceição, o mercado constitua-se em um centro comercial. O mercado era servido pela rampa q leva seu nome, um antigo porto que atravessam a baía de todos os santos.
    
   Um dos maiores desastres de sua história ocorreu no ano de 1969, vítima de um incêndio violento, foi necessário fazer a demolição do prédio. A partir do dia 02 de fevereiro do ano de 1971, passou a ocupar um edifício da terceira Alfândega de Salvador, uma construção feita em 1861 no estilo neoclássico, tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Onde funcionava o primeiro mercado foi erguida uma escultura de Mario Cravo Junior. Após 15 anos ocorreu o segundo incêndio no local, o qual destruiu toda a instalação e uma nova extensa reforma no edifício, permitindo sua reinauguração.
   
  No ano de 2016 foi noticiado que o mercado passava por dificuldades financeiras. Sendo administrado pela associação dos permissionários, a associação não tem o poder de polícia administrativo para combater a inadimplência, por conta disso, será administrado pela prefeitura de salvador, por meio da secretaria de ordem pública.

ELEVADOR LACERDA

   
   Tendo também como seu primeiro nome, ‘’Elevador Hidráulico da Conceição’’, o elevador teve como inicial objetivo suprir a necessidade de uma rápida e confortável comunicação entre dois níveis separados por uma grande escarpa, que foi um enorme problema durante a construção da cidade de Salvador, então o transporte era feito através de guindastes e ladeiras íngremes. Não apenas para ligar à parte baixa a parte alta da cidade, o elevador também serviria para facilitar o transporte para o sul, sentido em que a cidade se expandia porém, apenas no dia 17 de outubro de 1869 suas obras começaram.

CONSTRUÇÃO E INAUGURAÇÃO

        Antônio Lacerda & Cia apenas conseguiu realizar seu projeto após comprar os direitos de construção de linhas de transporte na encosta, daí a firma se transformou em ‘’Companhia de Transportes Urbanos’’.  A inauguração do elevador ocorreu apenas após quatro anos após darem início as obras, popularmente conhecido como ‘’parafuso’’.
    
    Logo após a sua inauguração, o elevador passou a ser o meio de transporte entre a cidade alta e a cidade baixa, local onde se concentra as principais atividades financeiras e comerciais de salvador. Como regra de sua estrutura inicia, os passageiros do elevador deveriam ser pesados, um por um, e o peso total dos passageiros era calculado e soado até atingir o limite de segurança do elevador. Em sua forma inicial o elevador operava com apenas duas cabines, atualmente funciona com quatro cabines eletrificadas quem comportam até 32 passageiros em cada uma delas, com um tempo de permanência de apenas 22 segundos.
    
    Considerado o primeiro elevador urbano do mundo, sua inauguração foi dada em 08 de dezembro de 1873, na época era também o mais alto do mundo, com exatos 63 metros de altura.
    
   Atualmente o elevador tem como função o transporte público entre a Praça Cairu e a Praça Tomé de Sousa, respectivamente ambas localizadas na Cidade Baixa e Cidade Alta de Salvador.

PRAÇA CASTRO ALVES





     No século XVI era a Porta de São Bento da fortaleza onde envolvia o núcleo da cidade Salvador. Já no início do século XIX, ocorreu à construção do Teatro São João, em 1812, logo após a praça passou a ser chamada de Praça de São Bento, depois, Largo do Teatro.
    
   No dia 06 de julho do ano de 1881, o Largo tornou-se a praça do poeta, homenageado o poeta baiano Castro Alves, após 10 anos de sua morte.
    
  O monumento foi inaugurado apenas nos anos de 1923, meses após o incêndio que teve como fim o Teatro São João. No local foi instalado um chafariz de Colombo, de 1885, atualmente o chafariz encontra-se abandonado na Avenida Garibaldi.
    
  A estátua de bronze de Castro Alves mede cerca de 2,9 m de altura, já a altura total do monumento histórico mede 11 m. Logo na frente da estátua do poeta temos a escultura de um casal de escravos, simbolizando toda a luta do poeta baiano pela a abolição da escravidão.
    
  Antônio Frederico de Castro Alves, nascido no ano de 1847, morreu aos 24 anos, uma vida curta, porem uma vida intensa.

CASTRO ALVES





    Tendo como nome de batismo Antônio Frederico de Castro Alves, foi um poeta brasileiro. O poeta é conhecido por suas poesias marcantes pelo combate a escravidão, motivo pelo qual é conhecido também como ‘’poeta dos escravos’’
     
  Tendo participado de Associações abolicionistas, junto a outros colegas da faculdade de direito em Recife e em São Paulo, Castro Alves foi colega de diversos literatos. Um de seus amigos foi Ruy Barbosa, um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras.
    
   Reconhecendo o seu talento e importância, a Academia nomeou a sua cadeira sete em homenagem ao Poeta dos Escravos, ”O Condoreiro’’ Castro Alves.

NA LITERATURA

    Tendo como uma das obras mais belas do nosso continente, ‘’canto geral’’, obra escrita pelo poeta Pablo Neruda, chileno, um de seus poemas é dedicado a Castro Aves. O poeta é lembrado como aquele que, ‘’em portas até então fechadas para que, combatendo, a liberdade entrasse’’. Termina o poeta chileno, ‘’tua voz uniu-se a eterna e alta voz dos homens. Cantaste bem. Cantaste como se deve cantar’’. Neruda reverencia Castro Alves em seu poema, por ter dado voz aqueles que não a tinha: os escravos, O poema CE chamado de ‘’Castro Alves do Brasil’’.
  
  Teve como suas mais famosas obras, Espumas Flutuantes, publicada em 1870;  A Cachoeira de Paulo Afonso, publicada em 1876, Os Escravos (O Navio Negreiro), publicado em 1883, entre outros.


BALEIAS JUBARTE


PROJETO BALEIA JUBARTE

    O projeto foi criado em no ano de 1988, tendo como objetivo proteger a baleia jubarte na região do Banco dos Abrolhos, o mais importante berçário da espécie em todo o território do Atlântico Sul Ocidental. Atualmente o projeto possui uma sistemática atuação na Bahia e no Espírito Santo. Todos os conhecimentos obtidos em suas pesquisas são usados para contribuir com as políticas publicam nacionais e internacionais de conservação das baleias e dos oceanos onde vivem.
    
   O instituto baleia jubarte tem como missão e outros animais marinhos do litoral brasileiro, ajudando a harmonizar a atividade urbana com a preservação do espaço natural.
    
  O instituto tem como objetivo ser uma referencia nacional para o cuidado com as baleias jubarte e outras espécies de animais marinhos. Atuando na conservação de animais marinhos e ao mesmo tempo promovendo o desenvolvimento humano nas comunidades em que atuam.
    
 O projeto baleia jubarte é realizado pelo instituto Baleia Jubarte, é uma instituição-não-givernamental sem fins lucrativos.

 HISTORICO DO PROJETO

    Ver de perto o comportamento das baleias jubarte em locais como Abrolhos e Praia do Forte é uma ideia que vem conquistado turistas de diversos lugares do mundo. Considerada uma aventura cheia de encantos, o turismo vem crescendo em todo o planeta como conseqüência do fim das atividades de caça e do aumento da população de jubartes. Um dos objetivos do projeto é sensibilizar a população para entenderem a importância da conservação da espécie por meio de avistagens das baleias em alto mar.
    O projeto trás consigo diversas vantagens, como por exemplo, a diminuição do impacto ambiental, grande influencia em caráter educativo, geração de empregos, aumentando o numero de pessoas empregadas, etc. Por um ponto de vista, uma ótima ferramenta de conservação da espécie é o turismo de observação, aumentando o valor de sua proteção, porém, por outro lado, é preciso que esta atividade seja mantida sob um monitoramento constante e uma fiscalização rígida, para que perturbações indevidas aos animais ocorram, pelo fato de que essas observações são feitas em áreas de reprodução.
    O projeto também participa da Rede BIOMAR, junto ao projeto Tamar, projeto coral vivo, projeto Tamar,  entre outros.

SOBRE AS BALEIAS – SUA DISTRIBUIÇÃO E OCORRÊNCIA NA COSTA BRASILEIRA

    As baleias da espécie jubarte vêm ao Brasil todos os anos, entre julho e novembro, para a sua reprodução. Durante este período são acostumadas a frequentar águas mais rasas, preferindo áreas com menos de 500 m de profundidade. Atualmente temos informações sobre a ocorrência de baleias jubarte do Pará ao litoral do Rio Grande do Sul, porém sua maior concentração ocorre no Banco dos Abrolhos, localizado entre o Sul da Bahia e o Norte do Espírito Santo. É possível encontrar cerca de 80% das jubartes que visitam nossa costa nesta região. A plataforma continental também sofre um alagamento nesta área, mantendo as águas rasas cerca de 200 km mar adentro.

A CAÇA

    Considerada um dos motivos para a diminuição da população das baleias em todo mundo, a caça foi proibida no ano de 1966. Através disso, a população esta em processo de recuperação, reocupando antigas áreas de ocorrência. De alguns anos pra cá é comum observar baleias jubarte nas regiões de salvador e Sergipe.  O crescimento da população das baleias esta crescendo cerca de 7% por ano.

FORMAS DE PESQUISA

    Os sobre vôos é uma das maiores apostas como ferramentas de pesquisas para avaliar a distribuição das jubartes na costa brasileira. Entre os anos 2001 e 2004 foram realizados diversos sobre vôos sobre o litoral da Bahia e Espírito Santo desde a praia ate 500 m de profundidade. A partir de 2005 estes sobre vôos estão abrangendo cada vez mais uma área maior, que se estende do Rio Grande do Norte ao Rio de Janeiro, que são realizados a cada três ano. Sempre durante o mês de setembro são feitos esse tipo de estudos, intencionalmente na temporada de reprodução da espécie no litoral brasileiro.
    
   Com esse método também e possível acompanhar o comportamento de certos indivíduos específicos na costa brasileira por meio de identificação fotográfica. Isso ocorre, pois a nadadeira caudal da baleia jubarte funciona como certa ‘’impressão digital’’, fazendo com que cada baleia tenha sua nadadeira caudal única, com detalhes só seus. A partir do momento em que essa baleia é fotografada ela entra em um catalogo de indivíduos identificados. Se esse mesmo individua for fotografado em locais diferentes da costa brasileira, os pesquisadores podem entender a forma em que as baleias se deslocam pelo litoral brasileiro.

ESTIMATIVA POPULACIONAL DAS BALEIAS

    Através da técnica de marcação e recaptura foram feitas as primeiras estimativas da população de baleias jubarte no litoral do Brasil. A marcação é definida através da vez em que a baleia é identificada pela sua nadadeira caudal através da fotografia, já as recapturas ocorrem quando o mesmo indivíduo é fotografado outra vez. Através de fotos entre os anos 1996 e 2000 a população das baleias foi estimada cerca de 2 mil jubartes.
   
   Logo após o inicio dos sobre vôos, por volta de 2001, os pesquisadores passaram a utilizar uma técnica conhecida como ‘’transecção linear’’, na qual linhas de amostragem eram estabelecidas. Com isso, todas as baleias registradas são registradas levando-se em conta a distância que estão dessa linha. Em 2001 a estimativa de jubartes foi de 2.230 baleias para o litoral da Bahia e do espírito santo . Em 2005 a população aumentou de 2.230 para 6.404, desde o Rio Grande do Norte ate o Rio de Janeiro. O dado mais recente foi levantado em 2008, apontando para cerca de 9 mil jubartes nesta mesma área.


2º DIA - SEXTA-FEIRA 29/06


Manhã

Visita a Basf


A Basf é uma empresa química alemã global que assume a liderança mundial, com um volume de vendas de aproximadamente 74.3 trilhões de euros. A empresa trouxe diversas inovações e tem grande foco na sustentabilidade, levando soluções e produtos aos mais diferentes segmentos como construção, bens de consumo, fertilizantes, entre outros.

O primeiro produto da empresa foi o corante de anilina,  E em 1880 a Basf começou a inovar a indústria com a sintetização do índigo (corante azul utilizado em jeans), permitindo a produção do tecido em escala industrial. Em 1901 a empresa inovou novamente, introdução do corante Idanthrene (conhecido como azul indantreno), que possui uma rápida secagem e aderência.


O produto produzido no Brasil em maior escala são os superabsorventes, utilizados para a fabricação de fraldas e absorventes femininos. O produto tem uma incrível capacidade de absorção, 1 grão é capaz de absorver até 500 ml de água. Por produzir produtos de higiene pessoal, a empresa mantém um alto nível de higiene na produção.

1º DIA - QUINTA-FEIRA 28/06


Tarde 

Visita a Kordsa






A Kordsa é uma empresa global, que produz fios e lonas de nylon e poliéster. A empresa tem sua matriz na Turquia, sendo parte do “Sabanci Group” e é o número um na América do Sul.     

A água é utilizada de maneira sustentável e seus efluentes são mandados para a Cetrel, a partir dessas práticas a empresa procura seguir o desenvolvimento sustentável.
   
    Com os polímeros a empresa produz, lona crua, lona dipada, fios de náilon e poliéster. O processo de produção do nylon é: fiação > torcimento > tecelagem > dique.







  O nylon é uma fibra têxtil,que faz parte da classe dos polímeros e possui diversas utilizações. Sua primeira utilização foi para produzir escovas de dente. A razão de o nylon ser muito utilizado é sua grande resistência.

   

Polímeros


   A mistura de ácido adípico e hexametilenodiamina dão origem ao nylon, os dois reagentes são constituídos por 6 carbonos, a soma dos dois elementos resulta em um produto com grande cadeia carbônica, quanto maior for a cadeia mais elevados são os pontos de fusão e ebulição. Para que a fibra se torne elástica e resistente é preciso que seja fundida em altas temperaturas, o que não é um problema devido ao alto ponto de fusão do nylon.