sexta-feira, 3 de agosto de 2018

BALEIAS JUBARTE


PROJETO BALEIA JUBARTE

    O projeto foi criado em no ano de 1988, tendo como objetivo proteger a baleia jubarte na região do Banco dos Abrolhos, o mais importante berçário da espécie em todo o território do Atlântico Sul Ocidental. Atualmente o projeto possui uma sistemática atuação na Bahia e no Espírito Santo. Todos os conhecimentos obtidos em suas pesquisas são usados para contribuir com as políticas publicam nacionais e internacionais de conservação das baleias e dos oceanos onde vivem.
    
   O instituto baleia jubarte tem como missão e outros animais marinhos do litoral brasileiro, ajudando a harmonizar a atividade urbana com a preservação do espaço natural.
    
  O instituto tem como objetivo ser uma referencia nacional para o cuidado com as baleias jubarte e outras espécies de animais marinhos. Atuando na conservação de animais marinhos e ao mesmo tempo promovendo o desenvolvimento humano nas comunidades em que atuam.
    
 O projeto baleia jubarte é realizado pelo instituto Baleia Jubarte, é uma instituição-não-givernamental sem fins lucrativos.

 HISTORICO DO PROJETO

    Ver de perto o comportamento das baleias jubarte em locais como Abrolhos e Praia do Forte é uma ideia que vem conquistado turistas de diversos lugares do mundo. Considerada uma aventura cheia de encantos, o turismo vem crescendo em todo o planeta como conseqüência do fim das atividades de caça e do aumento da população de jubartes. Um dos objetivos do projeto é sensibilizar a população para entenderem a importância da conservação da espécie por meio de avistagens das baleias em alto mar.
    O projeto trás consigo diversas vantagens, como por exemplo, a diminuição do impacto ambiental, grande influencia em caráter educativo, geração de empregos, aumentando o numero de pessoas empregadas, etc. Por um ponto de vista, uma ótima ferramenta de conservação da espécie é o turismo de observação, aumentando o valor de sua proteção, porém, por outro lado, é preciso que esta atividade seja mantida sob um monitoramento constante e uma fiscalização rígida, para que perturbações indevidas aos animais ocorram, pelo fato de que essas observações são feitas em áreas de reprodução.
    O projeto também participa da Rede BIOMAR, junto ao projeto Tamar, projeto coral vivo, projeto Tamar,  entre outros.

SOBRE AS BALEIAS – SUA DISTRIBUIÇÃO E OCORRÊNCIA NA COSTA BRASILEIRA

    As baleias da espécie jubarte vêm ao Brasil todos os anos, entre julho e novembro, para a sua reprodução. Durante este período são acostumadas a frequentar águas mais rasas, preferindo áreas com menos de 500 m de profundidade. Atualmente temos informações sobre a ocorrência de baleias jubarte do Pará ao litoral do Rio Grande do Sul, porém sua maior concentração ocorre no Banco dos Abrolhos, localizado entre o Sul da Bahia e o Norte do Espírito Santo. É possível encontrar cerca de 80% das jubartes que visitam nossa costa nesta região. A plataforma continental também sofre um alagamento nesta área, mantendo as águas rasas cerca de 200 km mar adentro.

A CAÇA

    Considerada um dos motivos para a diminuição da população das baleias em todo mundo, a caça foi proibida no ano de 1966. Através disso, a população esta em processo de recuperação, reocupando antigas áreas de ocorrência. De alguns anos pra cá é comum observar baleias jubarte nas regiões de salvador e Sergipe.  O crescimento da população das baleias esta crescendo cerca de 7% por ano.

FORMAS DE PESQUISA

    Os sobre vôos é uma das maiores apostas como ferramentas de pesquisas para avaliar a distribuição das jubartes na costa brasileira. Entre os anos 2001 e 2004 foram realizados diversos sobre vôos sobre o litoral da Bahia e Espírito Santo desde a praia ate 500 m de profundidade. A partir de 2005 estes sobre vôos estão abrangendo cada vez mais uma área maior, que se estende do Rio Grande do Norte ao Rio de Janeiro, que são realizados a cada três ano. Sempre durante o mês de setembro são feitos esse tipo de estudos, intencionalmente na temporada de reprodução da espécie no litoral brasileiro.
    
   Com esse método também e possível acompanhar o comportamento de certos indivíduos específicos na costa brasileira por meio de identificação fotográfica. Isso ocorre, pois a nadadeira caudal da baleia jubarte funciona como certa ‘’impressão digital’’, fazendo com que cada baleia tenha sua nadadeira caudal única, com detalhes só seus. A partir do momento em que essa baleia é fotografada ela entra em um catalogo de indivíduos identificados. Se esse mesmo individua for fotografado em locais diferentes da costa brasileira, os pesquisadores podem entender a forma em que as baleias se deslocam pelo litoral brasileiro.

ESTIMATIVA POPULACIONAL DAS BALEIAS

    Através da técnica de marcação e recaptura foram feitas as primeiras estimativas da população de baleias jubarte no litoral do Brasil. A marcação é definida através da vez em que a baleia é identificada pela sua nadadeira caudal através da fotografia, já as recapturas ocorrem quando o mesmo indivíduo é fotografado outra vez. Através de fotos entre os anos 1996 e 2000 a população das baleias foi estimada cerca de 2 mil jubartes.
   
   Logo após o inicio dos sobre vôos, por volta de 2001, os pesquisadores passaram a utilizar uma técnica conhecida como ‘’transecção linear’’, na qual linhas de amostragem eram estabelecidas. Com isso, todas as baleias registradas são registradas levando-se em conta a distância que estão dessa linha. Em 2001 a estimativa de jubartes foi de 2.230 baleias para o litoral da Bahia e do espírito santo . Em 2005 a população aumentou de 2.230 para 6.404, desde o Rio Grande do Norte ate o Rio de Janeiro. O dado mais recente foi levantado em 2008, apontando para cerca de 9 mil jubartes nesta mesma área.


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