PELOURINHO – MERCADO
MODELO
Inaugurado no ano de 1912, o mercado surgiu pela necessidade de haver um centro de abastecimento para a cidade na Cidade Baixa de Salvador. Entre a Alfândega e o largo da Conceição, o mercado constitua-se em um centro comercial. O mercado era servido pela rampa q leva seu nome, um antigo porto que atravessam a baía de todos os santos.
Um dos maiores desastres de sua história ocorreu no ano de 1969, vítima de um incêndio violento, foi necessário fazer a demolição do prédio. A partir do dia 02 de fevereiro do ano de 1971, passou a ocupar um edifício da terceira Alfândega de Salvador, uma construção feita em 1861 no estilo neoclássico, tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Onde funcionava o primeiro mercado foi erguida uma escultura de Mario Cravo Junior. Após 15 anos ocorreu o segundo incêndio no local, o qual destruiu toda a instalação e uma nova extensa reforma no edifício, permitindo sua reinauguração.
No ano de 2016 foi noticiado que o mercado passava por dificuldades financeiras. Sendo administrado pela associação dos permissionários, a associação não tem o poder de polícia administrativo para combater a inadimplência, por conta disso, será administrado pela prefeitura de salvador, por meio da secretaria de ordem pública.
ELEVADOR LACERDA
Tendo também como seu primeiro nome, ‘’Elevador Hidráulico da Conceição’’, o elevador teve como inicial objetivo suprir a necessidade de uma rápida e confortável comunicação entre dois níveis separados por uma grande escarpa, que foi um enorme problema durante a construção da cidade de Salvador, então o transporte era feito através de guindastes e ladeiras íngremes. Não apenas para ligar à parte baixa a parte alta da cidade, o elevador também serviria para facilitar o transporte para o sul, sentido em que a cidade se expandia porém, apenas no dia 17 de outubro de 1869 suas obras começaram.
CONSTRUÇÃO E INAUGURAÇÃO
Antônio
Lacerda & Cia apenas conseguiu realizar seu projeto após comprar os
direitos de construção de linhas de transporte na encosta, daí a firma se
transformou em ‘’Companhia de Transportes Urbanos’’. A inauguração do elevador ocorreu apenas após
quatro anos após darem início as obras, popularmente conhecido como
‘’parafuso’’.
Logo após a sua inauguração, o elevador passou a ser o meio de transporte entre a cidade alta e a cidade baixa, local onde se concentra as principais atividades financeiras e comerciais de salvador. Como regra de sua estrutura inicia, os passageiros do elevador deveriam ser pesados, um por um, e o peso total dos passageiros era calculado e soado até atingir o limite de segurança do elevador. Em sua forma inicial o elevador operava com apenas duas cabines, atualmente funciona com quatro cabines eletrificadas quem comportam até 32 passageiros em cada uma delas, com um tempo de permanência de apenas 22 segundos.
Considerado o primeiro elevador urbano do mundo, sua inauguração foi dada em 08 de dezembro de 1873, na época era também o mais alto do mundo, com exatos 63 metros de altura.
Atualmente o elevador tem como função o transporte público entre a Praça Cairu e a Praça Tomé de Sousa, respectivamente ambas localizadas na Cidade Baixa e Cidade Alta de Salvador.
PRAÇA CASTRO ALVES
No século XVI era a Porta de São Bento da fortaleza onde envolvia o núcleo da cidade Salvador. Já no início do século XIX, ocorreu à construção do Teatro São João, em 1812, logo após a praça passou a ser chamada de Praça de São Bento, depois, Largo do Teatro.
No dia 06 de julho do ano de 1881, o Largo tornou-se a praça do poeta, homenageado o poeta baiano Castro Alves, após 10 anos de sua morte.
O monumento foi inaugurado apenas nos anos de 1923, meses após o incêndio que teve como fim o Teatro São João. No local foi instalado um chafariz de Colombo, de 1885, atualmente o chafariz encontra-se abandonado na Avenida Garibaldi.
A estátua de bronze de Castro Alves mede cerca de 2,9 m de altura, já a altura total do monumento histórico mede 11 m. Logo na frente da estátua do poeta temos a escultura de um casal de escravos, simbolizando toda a luta do poeta baiano pela a abolição da escravidão.
Antônio Frederico de Castro Alves, nascido no ano de 1847, morreu aos 24 anos, uma vida curta, porem uma vida intensa.
CASTRO ALVES
Tendo como nome de
batismo Antônio Frederico de Castro Alves, foi um poeta brasileiro. O poeta é
conhecido por suas poesias marcantes pelo combate a escravidão, motivo pelo
qual é conhecido também como ‘’poeta dos escravos’’
Tendo participado de Associações abolicionistas, junto a outros colegas da faculdade de direito em Recife e em São Paulo, Castro Alves foi colega de diversos literatos. Um de seus amigos foi Ruy Barbosa, um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras.
Reconhecendo o seu talento e importância, a Academia nomeou a sua cadeira sete em homenagem ao Poeta dos Escravos, ”O Condoreiro’’ Castro Alves.
NA LITERATURA
Tendo como uma das
obras mais belas do nosso continente, ‘’canto geral’’, obra escrita pelo poeta
Pablo Neruda, chileno, um de seus poemas é dedicado a Castro Aves. O poeta é
lembrado como aquele que, ‘’em portas até então fechadas para que, combatendo,
a liberdade entrasse’’. Termina o poeta chileno, ‘’tua voz uniu-se a eterna e
alta voz dos homens. Cantaste bem. Cantaste como se deve cantar’’. Neruda
reverencia Castro Alves em seu poema, por ter dado voz aqueles que não a tinha:
os escravos, O poema CE chamado de ‘’Castro Alves do Brasil’’.
Teve como suas mais famosas obras, Espumas Flutuantes, publicada em 1870; A Cachoeira de Paulo Afonso, publicada em 1876, Os Escravos (O Navio Negreiro), publicado em 1883, entre outros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário